20 de junho de 2013

 Ao chegarem à casa de Gina, Julieta leva suas coisas até o quarto, onde, deitada na cama, desata a chorar.
  Percebendo a demora de Julieta no quarto, Gina vai até o quarto, e ao ver a amiga naquele estado, deita ao seu lado, onde passam o resto do dia.
  Carl leva a janta para as duas e ao voltar a cozinha, o telefone toca:
-Alô?
-Boa noite, a srta. Gina se encontra?- Pergunta a pessoa do outra lado da linha.
-Sim, mas está ocupada no momento. Quem deseja?- Pergunta Carl desconfiado.
 A pessoa do outro lado da linha fica em silêncio, e em seguida desliga o telefone.
  Carl prefere não mencionar o telefonema a Julieta e Gina, pois já havia muitas coisas perturbando-as no momento.
  O telefone toca mais duas vezes, e em ambas tudo o que Carl ouve são chiados.
  Na terceira chamada, Carl atende o telefone impaciente.
- Escuta aqui, seja lá quem for você, é melhor parar de lig...-Carl é interrompido.
- Olá, aqui é o policial Adam, algum problema senhor?- Pergunta o policial.
- Oi, desculpa a grosseria, a alguns minutos recebi alguns trotes e pensei que fosse de novo. Em que posso lhe ajudar senhor?- Pergunta Adam envergonhado.
- Estou tentando falar com a Julieta, mas ela não atende o telefone na casa dela. Ela me deu esse número caso precisasse, acredito que seja da sua amiga Gina, certo?
- Sim, ela está aqui, quer que eu a chame?
- Não, não tem necessidade, só diga a ela que tenho resultados da investigação, preciso que ela venha até a delegacia pela manhã, o senhor faria esse favor?- Pergunta o policial educadamente.
- Claro, falarei com ela.
- Obrigado senhor, tenha uma boa noite.
  Carl vai até o quarto para dar o recado, mas não o faz, pois percebe que ambas estavam dormindo. Decide dar o recado pela manhã, logo que elas acordassem. Vai até seu quarto, onde adormece logo que deita na cama.

Um comentário: