30 de setembro de 2014

Então, os livros que li nesses últimos dias foram: a trilogia Jogos Vorazes, Em Chamas e A Esperança (Suzana Collins); e Na Natureza Selvagem (Jon Krakauer). (*-----*). Como não disponho de muito tempo (e vontade), vou só por as partes que "grifei" de cada um deles, exceto do Em chamas, que não destaquei nada.
Obs.: Não vou postar todas as minhas partes preferidas do Na natureza selvagem, porque senão postarei o livro todo.

"Se eu tiver de chorar, agora é o momento para isso. De manhã já terei sido capaz de enxugar os estragos causados pelas lágrimas em meu rosto. Mas não há nenhuma lágrima. Estou cansada ou entorpecida demais para chorar. A única coisa que sinto é um desejo de estar em qualquer outro lugar. Então, deixo o trem me embalar até o esquecimento." Jogos Vorazes (p. 61)

"Meu espírito. Isso é uma novidade. Não sei exatamente, o que significa, mas indica que sou uma lutadora. De uma maneira mais ou menos corajosa. Não sou sempre antipática. Tudo bem, não saio por aí amando todo mundo que encontro pelo caminho, meus sorrisos não saem com facilidade, mas me importo com as pessoas." Jogos Vorazes (p.143)

"Caçamos, como nos velhos tempos. Em silêncio, sem precisar de palavras para nos comunicar, porque aqui na floresta nos movemos como duas partes de um mesmo ser. Antecipando os movimentos um do outro, dando cobertura um ao outro. Quanto tempo faz? Oito meses? Nove? Quanto tempo, desde que tivemos essa liberdade pela última vez? Não é exatamente a mesma coisa, devido a tudo o que aconteceu, aos rastreadores em nossos tornozelos e ao fato de que eu preciso descansar com frequência. Mas é o mais próximo da felicidade que imagino poder conseguir nas atuais circunstâncias." A Esperança (p.63)

"Ele estava desligado de tudo, feliz, perto do coração selvagem da vida. Estava sozinho e era jovem, cheio de vontade e tinha um coração selvagem; estava sozinho no meio de um ermo de ar bravo, entre águas salobras, entre a colheita marítima de conchas, entre claridades cinzentas embaçadas." Na Natureza Selvagem (p.42)

"É nas experiências, nas lembranças, na grande e triunfante alegria de viver na mais ampla plenitude que o verdadeiro sentido é encontrado. Meu Deus, como é bom estar vivo! Obrigado. Obrigado."
Na Natureza Selvagem (p.48)

"Mais que amor, dinheiro e fama, dai-me a verdade. Sentei-me a uma mesa em que a comida era fina, os vinhos abundantes e o serviço impecável, mas faltavam sinceridade e verdade e fui-me embora do recinto inóspito, sentindo fome. A hospitalidade era fria como os sorvetes." (Henry D. Thoreau) Na Natureza Selvagem (p.127)

"Dois anos ele caminha pela terra. Sem telefone, sem piscina, sem animal de estimação, sem cigarros. Liberdade definitiva. Um extremista. Um viajante estético cujo lar é a estrada. Fugido de Atlanta, não retornarás, porque "o Oeste é o melhor", E agora depois de dois anos errantes chega à última e maior aventura. A batalha final para matar o ser falso interior e concluir vitoriosamente a revolução espiritual. Dez dias e noites de trens de carga e pegando carona trazem-no ao grande e branco Norte. Para não mais ser envenenado pela civilização, ele foge e caminha sozinho sobre a terra para perder-se na natureza." Na Natureza Selvagem (p.172)



Nenhum comentário:

Postar um comentário