26 de dezembro de 2012

Pequeno Tratado das Grandes Virtudes

Terminei de ler o livro Pequeno Tratado das Grandes Virtudes, do André Comte-Sponville, e não me enganei, é um livro que dá muuito sono. rs
Fala das virtudes (à vá). Vou só colocar uma ou duas frases, que acho eu, demonstram bem como André escreve.

(...) Como não somos virtuosos, fingimos ser, é o que se chama polidez. Como não sabemos amar, fingimos amar, é o que se chama moral. E os filhos imitam os pais, que imitam os seus... O mundo é um teatro, a vida é uma comédia, em que, no entanto, nem todos os papéis se equivalem , e nem todos os autores. (...)
pág. 108


(...) Amar nossos inimigos supõe que os tenhamos. Como poderíamos amar o que não existe? Mas, termos inimigos não supõe que necessáriamente que os odiemos. O amor é uma alegria, não uma impotência ou um abandono: amar os inimigos não é cessar de combatê-los; é combatê-los alegremente.
pág. 143


Agora estou lendo o do Anjos e Demônios lá da Nessa.

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